A manchete acima, que ainda não é verdadeira, é totalmente verossímil. O Brasil está em guerra com os EUA, declarada unilateralmente pelo governo Trump. Nessa guerra atípica, ações militares não são necessárias, pois as Forças Armadas brasileiras são sabidamente subordinadas ao SouthCom (o Comando Militar Sul dos EUA). Uma submissão ideológica que se traduz numa dissimulada subordinação hierárquica. Além do que a discrepância do poder bélico é brutal.
Portanto, numa guerra deste tipo, de agressão unilateral, sem bombas nem tiros, prevalecem as armas da chamada “guerra híbrida”: ações de inteligência que incluem sabotagens diversas, desestabilização econômica, fomento a atritos internos para provocar um caos político e social e etc.. A CIA e a NSA são as forças mobilizadas para esse tipo de ação. E o fazem ocultando habilmente as suas digitais. Tipo a explosão da base de Alcântara, que anos atrás matou (literalmente) o programa espacial brasileiro. Há quem acredite que isso não passa de mera teoria da conspiração – exatamente o que a CIA e a NSA sempre nos querem fazer crer. Tem gente que esquece rápido tudo o que Edward Snowden e Julian Assange nos revelaram.
Nos últimos dias foi lançado um ataque a um operador da infraestrutura do PIX. Os danos foram mitigados, porém ficou demonstrada uma preocupante vulnerabilidade. E um alerta sobre a necessidade de investimentos urgentes na soberania digital, hoje dependentes das bigtechs norte-americanas.
Não se deve desconsiderar a possibilidade de que estamos diante de um balão de ensaio, um teste, uma ponta de lança para novos ataques, com consequências bem mais graves.
O PIX é uma ameaça para os EUA. Não somente pelo o que já foi manifestado – a óbvia redução dos lucros bilionários da Visa e Mastercard, bem como dos meios de pagamento das bigtechs (Google pay e WhatsApp pay). O PIX está se revelando um meio tecnológico que pode fomentar a criação de plataformas internacionais de pagamento que não utilizem o dólar norte-americano. E isso será um golpe pesadíssimo na hegemonia econômica ianque.
Essa semana, em que os golpistas serão julgados e, ao que tudo indica, condenados, teremos novas agressões ao nosso país. A grande imprensa fala que sanções em tempo real que poderão anunciadas durante o julgamento. Fala-se em mais tarifas ou até mesmo algum tipo de embargo comercial.
O mais provável é a inclusão de outras autoridades na Lei Magnitsky, provavelmente do Congresso Nacional. A maioria dos deputados e senadores não possuem estofo moral para resistir a esse tipo de pressão e podem ceder. Diante da resistência do STF, as pressões agora se voltarão para o Congresso, em particular para os partidos do Centrão. União Brasil e Progressistas já decidiram sair da base do governo (malandramente, sem entregar as estatais que controlam – CEF, Correios, Codevasp). Uma anistia, mesmo que inconstitucional, deverá entrar em pauta. Querem fazer do governador de São Paulo o próximo presidente querem o eleitorado do Bolzo, mesmo ao custo da entrega da soberania do nosso país.
A guerra prossegue e novas e duras batalhas se avizinham.